Corrosão: as 9 dúvidas mais comuns que quase todo mundo tem sobre este problema.

    Fique atento a esse problema.

     1– Corrosão e oxidação são a mesma coisa?

     Não. Oxidação é uma reação química, na qual um material ou elemento se une ao oxigênio, formando um novo composto — um óxido. E nem toda oxidação de metal gera corrosão. Ela só ocorre quando esta reação química provoca a perda de material de uma das partes envolvidas;

     2– A ferrugem ataca mais no mar?

     Sim. Além do sal, o mar também tem cloro natural, o que acelera a corrosão, porque transforma a água em um eletrólito mais eficiente, aumentando sua condutividade elétrica — e eletricidade acentua a corrosão. Isso faz com que a ferrugem apareça e avance bem mais depressa do que na água doce. 

     3– Onde a corrosão costuma atacar mais?

     Nas ferragens do convés, especialmente nos guarda-mancebo, âncora e escadinha de popa. Mas partes metálicas submersas, como eixos, rabetas, hélices e lemes, também estão sujeitas à corrosão naturalmente, embora com menos intensidade, já que anodos de sacrifício protegem bem estas peças.

     4– Aço inoxidável também enferruja?

     Sim, dependendo da qualidade do aço e dos cuidados do dono do barco. Alguns fabricantes usam ligas mais baratas, que resistem menos à corrosão — daí o problema. Há, também, o cloro, elemento que faz parte da água salgada, e que é até capaz de perfurar a camada protetora do aço convencional. Por isso, os mais recomendados são os aços com especificação ABNT 316, que têm alto teor de cromo e suportam bem o cloro do mar. Mas — atenção! — não resistem aos cloros químicos nem à água sanitária. Portanto, nada disso na limpeza do barco!

     5– Se o inox for riscado ou lixado ele pode enferrujar?

     Não. A camada de óxidos de cromo que revestem os aços inox volta a se formar automaticamente e muito rapidamente — quando em contato com o ar. Mas é preciso cuidado com os serviços de soldagem em peças de inox. Eles podem alterar a quantidade de cromo no local onde houve a fusão do material e provocar corrosão.

     6- Por que o aço inox em contato com o alumínio gera corrosão?

     Por causa da corrosão galvânica. Ela ocorre sempre que dois metais diferentes entram em contato em qualquer meio que possa transmitir eletricidade. Como o alumínio é menos nobre que o inox, ele será corroído. O mesmo vale para os parafusos no aço inox — e isso é bem comum nos guardamancebos, nos quais a peça é de aço, mas as abraçadeiras são de alumínio. Evite, portanto, colocar dois metais diferentes em contato direto. Se tiver que fazê-lo, coloque um isolante no meio.

     7- Além da água, o que mais pode causar corrosão acentuada num barco?

     A fuga de corrente elétrica para uma parte metálica submersa ou desprotegida de anodo de sacrifício. A energia pode dissolver qualquer metal em questão de dias!

     8 - Existe receita caseira para prevenir a corrosão?

     Sim. Lavar bem as ferragens com água e sabão depois dos passeios — tanto no mar quanto em água doce. O polimento com cera náutica também blinda bem contra a corrosão. 

     9- Em qual estágio a ferrugem ainda tem cura? 

     Bem antes de perfurar as partes, claro. Em cascos de aço, se for descoberta ainda cedo, o jateamento seguido de pintura resolve o problema. Já, se a ferrugem atacar eixos e propulsores, é bem provável que o funcionamento destes componentes já esteja comprometido — portanto, tarde demais. Na grande maioria das peças de aço inox, basta um simples polimento para resolver o problema. Por outro lado, parafusos enferrujados exigem troca por novos, porque não vale a pena tentar salvá-los.

     Produtos que ajudam a prevenir:

     NXT Generation - Polidor automotivo com um poderoso abrasivo, que dá brilho às peças metálicas poucos minutos depois de aplicado. Além disso, forma uma película protetora e, o que é melhor ainda, retira todos os pontos superficiais de ferrugem.

     WurthMetal Polish - Outro polidor, embora mais líquido. Trata bem os metais, formando uma camada protetora. Mas o resultado é melhor nos cromados, pois não deixa as peças com aspecto azulado, como acontece no alumínio. 

     

    Komatherm 600 - Protetor fabricado pela Brascola, que, segundo o fabricante, garante boa proteção aos metais em geral, desde que aplicado com regularidade — como os demais produtos do gênero, por sinal. Sua secagem leva cerca de uma hora, mas a proteção dura outras 300 — ou quase duas semanas.

     CorrosionX HD - Produto bem eficiente, porque estabiliza a corrosão — algo raro, já que é bem difícil conter o processo de ferrugem depois de iniciado. Costuma ser aplicado em carretas náuticas, que sofrem um bocado com o contato constante com a água.

     Graxa branca - Ao contrário da tradicional graxa preta, é impermeável e oferece alguma proteção contra o surgimento de corrosão em partes metálicas. Mas resseca com rapidez, não isola completamente a superfície da umidade nem dura tanto quanto os produtos específicos. 

    Fonte: Náutica Online.

    1– Corrosão e oxidação são a mesma coisa?
     
    Não. Oxidação é uma reação química, na qual um material ou elemento se une ao oxigênio, formando um novo composto — um óxido. E nem toda oxidação de metal gera corrosão. Ela só ocorre quando esta reação química provoca a perda de material de uma das partes envolvidas;
     
    2– A ferrugem ataca mais no mar?
     
    Sim. Além do sal, o mar também tem cloro natural, o que acelera a corrosão, porque transforma a água em um eletrólito mais eficiente, aumentando sua condutividade elétrica — e eletricidade acentua a corrosão. Isso faz com que a ferrugem apareça e avance bem mais depressa do que na água doce.
     
    3– Onde a corrosão costuma atacar mais?
     
    Nas ferragens do convés, especialmente nos guarda-mancebo, âncora e escadinha de popa. Mas partes metálicas submersas, como eixos, rabetas, hélices e lemes, também estão sujeitas à corrosão naturalmente, embora com menos intensidade, já que anodos de sacrifício protegem bem estas peças.
     
    4– Aço inoxidável também enferruja?
     
    Sim, dependendo da qualidade do aço e dos cuidados do dono do barco. Alguns fabricantes usam ligas mais baratas, que resistem menos à corrosão — daí o problema. Há, também, o cloro, elemento que faz parte da água salgada, e que é até capaz de perfurar a camada protetora do aço convencional. Por isso, os mais recomendados são os aços com especificação ABNT 316, que têm alto teor de cromo e suportam bem o cloro do mar. Mas — atenção! — não resistem aos cloros químicos nem à água sanitária. Portanto, nada disso na limpeza do barco!
     
    5– Se o inox for riscado ou lixado ele pode enferrujar?
     
    Não. A camada de óxidos de cromo que revestem os aços inox volta a se formar automaticamente e muito rapidamente — quando em contato com o ar. Mas é preciso cuidado com os serviços de soldagem em peças de inox. Eles podem alterar a quantidade de cromo no local onde houve a fusão do material e provocar corrosão.
     
    6- Por que o aço inox em contato com o alumínio gera corrosão?
     
    Por causa da corrosão galvânica. Ela ocorre sempre que dois metais diferentes entram em contato em qualquer meio que possa transmitir eletricidade. Como o alumínio é menos nobre que o inox, ele será corroído. O mesmo vale para os parafusos no aço inox — e isso é bem comum nos guardamancebos, nos quais a peça é de aço, mas as abraçadeiras são de alumínio. Evite, portanto, colocar dois metais diferentes em contato direto. Se tiver que fazê-lo, coloque um isolante no meio.
     
    7- Além da água, o que mais pode causar corrosão acentuada num barco?
     
    A fuga de corrente elétrica para uma parte metálica submersa ou desprotegida de anodo de sacrifício. A energia pode dissolver qualquer metal em questão de dias!
     
    8 - Existe receita caseira para prevenir a corrosão?
     
    Sim. Lavar bem as ferragens com água e sabão depois dos passeios — tanto no mar quanto em água doce. O polimento com cera náutica também blinda bem contra a corrosão.
     
    9- Em qual estágio a ferrugem ainda tem cura?
     
    Bem antes de perfurar as partes, claro. Em cascos de aço, se for descoberta ainda cedo, o jateamento seguido de pintura resolve o problema. Já, se a ferrugem atacar eixos e propulsores, é bem provável que o funcionamento destes componentes já esteja comprometido — portanto, tarde demais. Na grande maioria das peças de aço inox, basta um simples polimento para resolver o problema. Por outro lado, parafusos enferrujados exigem troca por novos, porque não vale a pena tentar salvá-los.
     
    Produtos que ajudam a prevenir
     
    NXT Generation - Polidor automotivo com um poderoso abrasivo, que dá brilho às peças metálicas poucos minutos depois de aplicado. Além disso, forma uma película protetora e, o que é melhor ainda, retira todos os pontos superficiais de ferrugem.
     
    WurthMetal Polish - Outro polidor, embora mais líquido. Trata bem os metais, formando uma camada protetora. Mas o resultado é melhor nos cromados, pois não deixa as peças com aspecto azulado, como acontece no alumínio.
     
    Komatherm 600 - Protetor fabricado pela Brascola, que, segundo o fabricante, garante boa proteção aos metais em geral, desde que aplicado com regularidade — como os demais produtos do gênero, por sinal. Sua secagem leva cerca de uma hora, mas a proteção dura outras 300 — ou quase duas semanas.
     
    CorrosionX HD - Produto bem eficiente, porque estabiliza a corrosão — algo raro, já que é bem difícil conter o processo de ferrugem depois de iniciado. Costuma ser aplicado em carretas náuticas, que sofrem um bocado com o contato constante com a água.
     
    Graxa branca - Ao contrário da tradicional graxa preta, é impermeável e oferece alguma proteção contra o surgimento de corrosão em partes metálicas. Mas resseca com rapidez, não isola completamente a superfície da umidade nem dura tanto quanto os produtos específicos. 
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